sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sobre a Oficina Labirintos Urbanos - capacitação na Funarte MG



 
Fotos arquivo Cambar Coletivo





 As Derivas, os Desvios, as Desvias, os Devaneios, os Delírios, a arte de ser vagabundo, o Flânerur, qual Baudelaire, ou Vinicius no Mangue, ou Mestre Thibau andando pelado pelo Pé Vermelho ( bairro Universitário ), PERFIFERIA DE BH, em plena década de 70, ditadura das bravas, a poesia no bar, ou na exposição de poesia e esculturas em praça pública como fiz com Thibau em 2000: são modos de se perder pela Urbe. Se apropriar do espaço da cidade que você não se apropria habitualmente. Experimentar a cidade de outros modos.


Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013

 Alías, faço isso há muito tempo como poeta, sozinho, e com outros poetas e artistas já fiz demais. Aprendi com o artista mestre Thibau, poetapalahçoandarilhoimprovisadorflâneur, o primeiro mestre que tive nessa arte há mais de 30 anos. É a artemanha de se perder tomar pra si a cidade que lhe é negada o se reencontrar em cada esquina, em cada quadra, em cada sinal, em cada cruzamento, em cada via, em cada viaduto, em cada bar. RBERRO! SombriaCidadeSonora! Chocar-se, provocar e ser provocado por choques. URBERRO! Meu caminho eu mesmo faço meu descaminho eu mesmo traço. 
Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013

Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013


URBERRO! Eu sigo só. Eu sigo junto. Vou de encontro me perco, passo, piso, estrada passeio poste, cuidado cão bravo! Central do Brasil Carro gente, gente caos, árvore, poste, passeio luz, cinza cartas ao léu rodas insólitas pedra no meio do caminho, URBERRO! Estacionamento da dor a diária é 8 reais, shows de vidiagem, Rosana nas Alturas, ônibus passa gente mulher motoca passa luz cinza URBERRO! Meu caminho eu mesmo faço meu descaminho eu mesmo refaço. Música de sons de sombra eu quero sombra e água fresca mas a cidade é cinza no meio do caminho tem um carro tem um lobo tem uma boca de lobo a cidade come e vomita sons quem fica parado é poste tem uma pedra na cabeça do menino tem um menino cheio de pedra na cabeça sem caminho merda! Passam pés a coca cola não mata sede  URBERRO! SombriaCidadeSonora! 

Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013

Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013

Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013

Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013

Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013


Sinal verde  e vermelho eu quero laranja pra descansar da cidade sonora resfrescar a cabeça e coração debaixo das   árvores eu quero ávorre o jardim a cidade jardim não está na cidade aa ávrores estão amarradas os carros estão soltos os carros estão loucos pisam fundo no fundo do fundo a cidade não para o olhar passa o táxi passa passa gente que descansa e pensa que não pensa os palhaços choram não tem alegria tem alegria, nos muros há fantasia URBERRO! SombriaCidadeSonora! Os carros andam alucinam as buzinas. Atenção! Área de segurança aqui você não pode fantasiar, sentido eu não tenho sentido eu quero sentir a tensão aqui área de segurança aqui não pode poesia pôrra o cinza pode tomar conta da cidade o verde não o V não tem vês a árvore tá cinza a tarde tá cinza urbe, URBERRO! SombriaCidadeSonora!  



 Atenção cursos de delírio sentido sentindo fundo o cinza da cidade crianças passam passos no compasso eu mesmo passo no meu passo eu mesmo descaminho o meu traço os carros avançam sinais verdes vermelhos eu quero uma laranja pra descansar da urbe atenção a polícia quer conter a tensão URBERRO! SombriaCidadeSonora! Muito obrigado eu sou o caos que a cidade me dá a cidade cinza é o caos o asfalto preto cinza a faixa de segurança não dá segurança a fantasia se espalha pelo muro cento e quatro mil sonhos a estacionamento da dor baixou um pouquinho o seu valor, mais agora são sete reais. Eu ando só eu ando junto URBERRO! SombriaCidadeSonora! Mais texto no site: http://sarautropeiro.blogspot.com.br/


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