quarta-feira, 4 de julho de 2012

Jogo da Velha Literata, Quebra Cabeça de Trova e Outras Traquinagens..


Por Marcos Fabrício Lopes da Silva, poeta, jornalista e doutorando em literatura pela UFMG.

Os amargos alegam que o jogo é só mais uma alienação. Os doces comprovam que o jogo se desenha como forma divertida de saborear o mundo. Achados pedagógicos buscam essa energia. É o caso do “jogo da velha literata”, do “quebra cabeça de trova” e de outras traquinagens boladas pelo poeta, educador e saciólogo Ricardo Evangelista. 




Foto por Lucas Quites -


 Em demonstração para Escola Municipal Hélio Pellegrino, foi possível acompanhar a montagem rítmica proposta pela gurizada que se permitiu a poetizar em um dia bastante ensolarado de ideias e sentimentos, na Lagoa do Nado. Entre o “X” e “O” do jogo da velha convencional, outras letras entraram na roda, permitindo o reconhecimento do alfabeto “brincando” e a sonoridade das palavras “encantando”. Aquele quebra-cabeça sem saída se transformou em estradas infinitas pela fantasia aflora. O movimento poético desta sintonia literária se apresenta como um exemplo rico que transcende as páginas de Homo ludens (1938), escrito por Johan Huizinga, e se envereda antropoligacamente nas lições de Roberto DaMatta e Elena Soáres, presentes em Águia, burros e borboletas (1999).

Texto na íntegra.

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