terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ponto de bala (rappoema) - pronto livro finalizado!! fim de mandala


Quando o sangue ferve
meu canto de poeta desce
a lira cresce e aparece
minha pátria é minha rima
quem não sabe desconhece
bebo a noite, o chão estremeço
sou água que passarinho não bebe
riqueza é nascer sem berço
grafito sonho pinto o sete
quando meu sangue ferve
danço catira com passo de black
arte eu tenho
mas money dont have
viver por aqui não é fácil nem  é doce
mas como se fosse
a gente haga traga trova arranha reggae
faz jão session
quem canta males desaparecem
quando canto é punk a prece
falo aceso olho em chama
batuque na quermesse
quem não versa desça dessa
cresça e apareça coragem na testa
afio o verbo viro míssil
verto verso ou dá poema ou desce
quando o sangue ferve
sou despedida e regresso
ponho arte e amor no progresso
sou tropeiro de verso
parar? never!! !
sem mais, me despeço.



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