terça-feira, 10 de janeiro de 2012

EMBOLADA À MINEIRA, CARPE DIEM

Quando nasci era uma noite bem escura,
fui pedindo doce, café com rapadura, 
o meu cuspiu a dentadura, 
minha pôs-se a rezar. 
Faz uma cara que se deu essa empreitada, 
embolei bolei em nada, na vida quis embolar. 
Vou embolar! Vou embolar!
Eu quero ver rebola bola , 
você diz que dá na bola 
na bola você não dá... hahahaha! 

Quando eu nasci era um dia bem chuvoso
fui pedindo rede café saboroso
o meu pai soltou pipoco
minha mãe pôs-se a cantar.
Faz uma cara que se deu essa empreitada, 
embolei bolei em nada, na vida quis embolar. 
Vou embolar! Vou embolar!
Eu quero ver rebola bola , 
você diz que dá na bola 
na bola você não dá... hahahaha!

( versão inspirada no poema de Zeca Baleiro e parte de dominíno público )

Memórias:
Brindo com vocês. O teatro sempre me impactou, inspirou e me atraiu. Desde a tenra idade fui pego pelo vírus dessa arte fenomenal. Cresci, assistindo aos teatrinhos de bonecos, inventado por Telal e seus irmãos na garagem da casa do seu João , na rua Lagoa Formosa, no bairro Universitário, idos do 70. Foi ali no "Pé vermelho" que vivi meus 28 anos e até a adolescência fiz muito teatro amador ajudando na construção da igreja Nossa Senhora das Graças e outros eventos pra arrecadar fundos pra paróquia. Mais tarde, já homem feito e poeta, estudei durante quatro anos no Arena da Cultura, com a rapaziada do Reviu à volta, Wesley, Joaquim e cia, pessoas que admiro muito. Amo também o teatro!

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