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Fotos arquivo Cambar Coletivo |
As
Derivas, os Desvios, as Desvias, os Devaneios, os Delírios, a arte de ser
vagabundo, o Flânerur, qual Baudelaire, ou Vinicius no Mangue, ou Mestre Thibau
andando pelado pelo Pé Vermelho ( bairro Universitário ), PERFIFERIA DE BH, em
plena década de 70, ditadura das bravas, a poesia no bar, ou na exposição de
poesia e esculturas em praça pública como fiz com Thibau em 2000: são modos de
se perder pela Urbe. Se apropriar do espaço da cidade que você não se apropria
habitualmente. Experimentar a cidade de outros modos.
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Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013 |
Alías, faço isso há muito
tempo como poeta, sozinho, e com outros poetas e artistas já fiz demais.
Aprendi com o artista mestre Thibau, poetapalahçoandarilhoimprovisadorflâneur,
o primeiro mestre que tive nessa arte há mais de 30 anos. É a artemanha de se
perder tomar pra si a cidade que lhe é negada o se reencontrar em cada esquina,
em cada quadra, em cada sinal, em cada cruzamento, em cada via, em cada
viaduto, em cada bar. RBERRO! SombriaCidadeSonora! Chocar-se, provocar e ser
provocado por choques. URBERRO! Meu caminho eu mesmo faço meu descaminho eu
mesmo traço.
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Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013 |
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Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013 |
URBERRO! Eu sigo só. Eu sigo junto. Vou de encontro me perco,
passo, piso, estrada passeio poste, cuidado cão bravo! Central do Brasil Carro
gente, gente caos, árvore, poste, passeio luz, cinza cartas ao léu rodas
insólitas pedra no meio do caminho, URBERRO! Estacionamento da dor a diária é 8
reais, shows de vidiagem, Rosana nas Alturas, ônibus passa gente mulher motoca
passa luz cinza URBERRO! Meu caminho eu mesmo faço meu descaminho eu mesmo refaço.
Música de sons de sombra eu quero sombra e água fresca mas a cidade é cinza no
meio do caminho tem um carro tem um lobo tem uma boca de lobo a cidade come e
vomita sons quem fica parado é poste tem uma pedra na cabeça do menino tem um
menino cheio de pedra na cabeça sem caminho merda! Passam pés a coca cola não
mata sede URBERRO! SombriaCidadeSonora!
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Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013 |
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Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013 |
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Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013 |
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Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013 |
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Fotos Arquivo Cambar Coletivo 2013 |
Sinal
verde e vermelho eu quero laranja pra
descansar da cidade sonora resfrescar a cabeça e coração debaixo das árvores
eu quero ávorre o jardim a cidade jardim não está na cidade aa ávrores estão
amarradas os carros estão soltos os carros estão loucos pisam fundo no fundo do
fundo a cidade não para o olhar passa o táxi passa passa gente que descansa e pensa
que não pensa os palhaços choram não tem alegria tem alegria, nos muros há
fantasia URBERRO! SombriaCidadeSonora! Os carros andam alucinam as buzinas. Atenção!
Área de segurança aqui você não pode fantasiar, sentido eu não tenho sentido eu
quero sentir a tensão aqui área de segurança aqui não pode poesia pôrra o cinza
pode tomar conta da cidade o verde não o V não tem vês a árvore tá cinza a
tarde tá cinza urbe, URBERRO! SombriaCidadeSonora!
Atenção cursos de delírio sentido sentindo fundo
o cinza da cidade crianças passam passos no compasso eu mesmo passo no meu
passo eu mesmo descaminho o meu traço os carros avançam sinais verdes vermelhos
eu quero uma laranja pra descansar da urbe atenção a polícia quer conter a
tensão URBERRO! SombriaCidadeSonora! Muito obrigado eu sou o caos que a cidade
me dá a cidade cinza é o caos o asfalto preto cinza a faixa de segurança não dá
segurança a fantasia se espalha pelo muro cento e quatro mil sonhos a estacionamento
da dor baixou um pouquinho o seu valor, mais agora são sete reais. Eu ando só
eu ando junto URBERRO! SombriaCidadeSonora! Mais texto no site: http://sarautropeiro.blogspot.com.br/
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